(parêntese)
PRISCAS REMINISCÊNCIAS
ou "Até que ponto murais de propaganda em telas luminosas são _ em verdade _ comunicação", ou, ainda, "Como se comunicar através de blogs"
A dificuldade de reciprocidade é um caso comum no universo dos blogs. Isso tange tanto o escrivão quanto o leitor. Quando escrevia eu vastos tratados em listas de correspondência, um amigo me sugeriu que eu experimentasse iniciar ensaios de composição de blog. Naqueles dias, talvez -- e talvez não --, estivesse ele -- e "talvez não" porque, penso, não ele, mas a maioria dos demais participantes da lista --, estava cansado(a) de receber tratados que, pensava, não lhe dizia respeito. E é verdade que nem todas as coisas escritas por alguém dizem respeito necessário-modo àqueles a quem as endereça. Não: muitas vezes dizem mais respeito a quem as escreve do que a quem as recebe. Donde o conselho de meu amigo: "e escrever um blog, você já pensou em fazer isso?". Eu não considerei o conselho. O resultado foi ter sido banido da lista de correspondências onde eu escrevia tratados. (Abri uma própria, e continuei a escrever os meus tratados. O meu amigo me suportou, e até hoje se submete aos meus escritos.)
Depois de um tempo, esse mesmo amigo me apresentou a uma de suas discípulas, que, muitíssimo entusiasmada que se via com escrita de blog, escrevia o seu, e o propagava, cheia de vontade de que dele participassem outras pessoas, com comentários, tanto que me pediu, de modo singelo: "escreve no meu blog?". Passei a fazer isso. Em verdade que, tão entusiasmado fiquei eu, por contágio, que meu próprio blog inaugurei, reabrindo uma nova etapa em escrita de blog, que estava, então, interrompida, após uma primeira tentativa, em investida frustrada. E eis que este blog ainda tem atividade. (Poderia, em outras publicações, escrever algo da história de minhas investiduras em escrita de blog, até onde se encontra. Em publicação outra, talvez.)
Estou, porém, escrevendo sobre reciprocidade e sobre tangibilidade para que que não venha eu a incorrer em algo que pratico. Pois eu repreendo homens, através de coisas escritas, e este blog mesmo demonstra isso. Ensino, repreendo, corrijo e instruo na justiça, de acordo com a fé que defendo. Defendo uma vida com este blog, contra qualquer homem que me venha a ameaçar com opiniões divergentes das mnhas conclusões a respeito da piedade, e defendo-me de dúvidas alheias, pois não me é saudável viver com dúvidas a respeito de qualquer coisa. Às moças, porém, eu não ensino, não repreendo, não corrijo, não em prática pública. (Coisa que, diga-se, é do que se faz um blog: um espaço público. (Uma praça pública (...).)) Às moças eu compreendi, certa vez, que devo responder dentro de casa, ou em particular.
Alguns, talvez, têm dúvida. Que esses não hesitem em falar. Para questões particulares, meu e-mail está sempre escrito em muitos lugares; neste blog, na barra à direita. Respondo a todos os e-mails que recebo, que não sejam engano, ou propaganda comercial ordinária. Repito, e enfatizo: eu RESPONDO A TODOS. Àqueles com questões e dúvidas. Àqueles com mera conversa. Assim, é possível averiguar de mim. A única coisa que eu exijo é que isso seja feito do modo certo.
(Nesta vizinhança, o serviço público é feito por vigias sem armas e civis residentes das cercanias, e todos os mendigos são encaminhados às devidas instituições de bairro que delas tratam. Os estrangeiros, às estalagens locais, e tavernas.)
ou "Até que ponto murais de propaganda em telas luminosas são _ em verdade _ comunicação", ou, ainda, "Como se comunicar através de blogs"
A dificuldade de reciprocidade é um caso comum no universo dos blogs. Isso tange tanto o escrivão quanto o leitor. Quando escrevia eu vastos tratados em listas de correspondência, um amigo me sugeriu que eu experimentasse iniciar ensaios de composição de blog. Naqueles dias, talvez -- e talvez não --, estivesse ele -- e "talvez não" porque, penso, não ele, mas a maioria dos demais participantes da lista --, estava cansado(a) de receber tratados que, pensava, não lhe dizia respeito. E é verdade que nem todas as coisas escritas por alguém dizem respeito necessário-modo àqueles a quem as endereça. Não: muitas vezes dizem mais respeito a quem as escreve do que a quem as recebe. Donde o conselho de meu amigo: "e escrever um blog, você já pensou em fazer isso?". Eu não considerei o conselho. O resultado foi ter sido banido da lista de correspondências onde eu escrevia tratados. (Abri uma própria, e continuei a escrever os meus tratados. O meu amigo me suportou, e até hoje se submete aos meus escritos.)
Depois de um tempo, esse mesmo amigo me apresentou a uma de suas discípulas, que, muitíssimo entusiasmada que se via com escrita de blog, escrevia o seu, e o propagava, cheia de vontade de que dele participassem outras pessoas, com comentários, tanto que me pediu, de modo singelo: "escreve no meu blog?". Passei a fazer isso. Em verdade que, tão entusiasmado fiquei eu, por contágio, que meu próprio blog inaugurei, reabrindo uma nova etapa em escrita de blog, que estava, então, interrompida, após uma primeira tentativa, em investida frustrada. E eis que este blog ainda tem atividade. (Poderia, em outras publicações, escrever algo da história de minhas investiduras em escrita de blog, até onde se encontra. Em publicação outra, talvez.)
Estou, porém, escrevendo sobre reciprocidade e sobre tangibilidade para que que não venha eu a incorrer em algo que pratico. Pois eu repreendo homens, através de coisas escritas, e este blog mesmo demonstra isso. Ensino, repreendo, corrijo e instruo na justiça, de acordo com a fé que defendo. Defendo uma vida com este blog, contra qualquer homem que me venha a ameaçar com opiniões divergentes das mnhas conclusões a respeito da piedade, e defendo-me de dúvidas alheias, pois não me é saudável viver com dúvidas a respeito de qualquer coisa. Às moças, porém, eu não ensino, não repreendo, não corrijo, não em prática pública. (Coisa que, diga-se, é do que se faz um blog: um espaço público. (Uma praça pública (...).)) Às moças eu compreendi, certa vez, que devo responder dentro de casa, ou em particular.
Alguns, talvez, têm dúvida. Que esses não hesitem em falar. Para questões particulares, meu e-mail está sempre escrito em muitos lugares; neste blog, na barra à direita. Respondo a todos os e-mails que recebo, que não sejam engano, ou propaganda comercial ordinária. Repito, e enfatizo: eu RESPONDO A TODOS. Àqueles com questões e dúvidas. Àqueles com mera conversa. Assim, é possível averiguar de mim. A única coisa que eu exijo é que isso seja feito do modo certo.
(Nesta vizinhança, o serviço público é feito por vigias sem armas e civis residentes das cercanias, e todos os mendigos são encaminhados às devidas instituições de bairro que delas tratam. Os estrangeiros, às estalagens locais, e tavernas.)
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home