quinta-feira, fevereiro 01, 2007

nightmare & um outro cavalo

Dormir nem sempre é algo bom.

Às vezes, o dorminhoco tem pesadelos.

Que fazer quando se encontra uma égua-da-noite, e não se pode acordar, porque se acredita de plena mente que a égua é a verdade?

Talvez seja inevitável parar de correr dela, voltar-me para ela e dizer-lhe: "alto!", e "siga o TEU caminho; deixe-me seguir o meu".

Fiz isso, certa vez, mas foi com outros animais. Confesso que tenho medo de cavalos. É algo que eu devo superar.

Gosto, quando passeio pela lagoa, de passar pelos arredores da hípica: sempre dá pra chegar mais perto dos cavalos, mesmo que eles estejam do lado de lá da grade, e eu do lado de cá.

Ainda não sei fazer amizade com cavalos. Domei outro animais, mas os cavalos ainda me são um mistério; a última experiência que tive com um foi uma escorregadela, porque ele queria se livrar de mim. Deu dois daqueles "pulinhos" de cavalo, baixou a cabeça, e eu simples maneira "desci" em escorredador, pela crina. (Fui feliz que ele não passou por cima de mim; talvez não tivesse uma perna, hoje, ou fosse tetraplégico; talvez eu não estivesse neste mundo.)

Coisas que acontecem com uma pessoa, enquanto dorme o sono da infância.

Depois acordei, e durante um tempo eu fiquei acordado. Então, substituí meus hobbies. Ainda não consegui fazer acontecer um novo esporte. (O mais perto de esporte que eu faço, durante esse sono, é dar a volta na lagoa, a pé. Outro dia, subi o morro do Corcovado. É uma boa caminhada, pra de vez em quando, porque é mais puxado do que a volta à lagoa.)

Quando subi o Corcovado, descobri para onde vão os pássaros-de-ferro, que eu vejo passarem, por aqui, da janela da casa de meu pai.

Mudarei de assunto.