sábado, agosto 26, 2006

(intervalo) _ Falemos, pois, sobre democracia

Acabo de ler um artigo que compara, de modo perspicaz, políticos com repolhos...

Que compara eleições à copa do mundo.

EM QUEM VOTAR?

Dilema do "cidadão", nos dias de eleição, no Brasil. Não posso fazer propaganda agradável de assuntos que não são agradáveis, mas direi apenas uma coisa: minha mais tola opinião (pois minha opinião em política é, a meu próprio juízo, uma tolice de se fazer...) sobre política no Brasil, desde que eu sou brasileiro (nasci em 1976, acho que sou brasileiro desde... mais ou menos... 2003, 2004) se constitui em que antes de um primeiro governo democrático, que estou presenciando pela primeira vez na *minha* vida -- e, se posso digredir em ligeiro, acho que uma das coisas da democracia pós-moderna, oriunda da modernidade, e de Robinson Crusoe, segundo alguns..., se constitui no fato de que votar cabe exclusivamente à pessoa, e não a segundas pessoas, e nem a terceiros --, portanto, antes deste primeiro governo democrático, as coisas da política aconteciam por baixo das toalhas das mesas, e agora acontecem por cima das mesas. E quando as coisas acontecem por cima das mesas, não tem o que censurar. Não tem "proibido a menores de XX anos". As coisas acontecem, e é, senão democrático, algo que posso arriscar se constituir em problemas demopáticos. Sofre quem assiste.

Então, onde estão as coisas que fazem um ... brasileiro ... gostar de ser brasileiro?... Porque, quando a bossa-nova falha, onde está o 1822? Que é do 1889? (E do 1888?) Que é do sete de setembro, treze de maio? Somos brasileiros só quando tem um time em campo e só quando tem uma esperança de voto ou de protesto contra o voto? Ser brasileiro é protestar, ou apoiar pessoas que têm erros -- e me digam se alguém não os tem... -- não será também ser brasileiro?...

Ser brasileiro era ter jeitinho. Do jeito que as coisas andam, ser brasileiro está se tornando, cada vez mais, falar mal e pôr a culpa dos pecados do mundo em cima do presidente, da política, do governo, das eleições, do Ronaldinho, do transporte público, da distância da faculdade, da destruição da Amazônia sempre por estrangeiros como se brasileirinhos -- coitadinhos -- fôssemos vítima e omissão não fosse motivo de responsabilidade pelo male causado por terceiros... A culpa em cima da circunstância brasileiresca momentânea.

Políticos são repolhos mesmo!

Eu gosto de brócolis. Qual é o seu? Vc não come verduras? Tudo bem. A gente se vê no boteco chinês mais próxima da urna (pelo menos no Rio, onde não falta chinês).

Gostaria de conhecer Pequim, na minha vida.

E não, eu não estou fugindo do assunto.

G.
Rio,
neste agosto de 2006 aD

sexta-feira, agosto 25, 2006

(já não passo fome)

Foi quando adquiri minha querida mandole... Os que acompanham meus escritos, sabem que foi amor à primeira vista: assim que conheci o bandolim, apaixonei-me, e dei um jeito de me casar.

(Tive um bandolim primeiro, que passei pra um amigo, pois prometera dar-lhe um instrumento, uma vez que ele dele também gostara, tão logo eu pudesse. Assim que comprei minha segunda esposa, dispensei a primeira, passando-a à posse desse meu amigo.)

Minha atual mandole é uma de segunda mão, modelo germão, de marca Phoenix. Penso que é de fabricação norte-americana, mas não estou bem certo a respeito de sua origem.

No mesmo dia em que a comprei, fui a uma casa de sucos, e pus-me a afinar. Ao concluir o processo de afinação, comecei a tanger acompanhamento, e cantar uma canção. Quando terminei, passava um rapaz, que saía da casa de sucos, e, como eu me encontrasse num balcão lateral, onde ficam os panfletos e folhetos de diverso tipo de propaganda, sobre o balcão, lançou o jovem uma moeda de cinqüenta centavos!: feliz me vi, em que me veio o pensamento... "É, meu caro... Vc já não tem como passar fome..."

(ordenamento caótico)

(Não sei que ocorre com o Blogger, esses dias, mas o ordenamento das publicações está algo caótico... A primeira publicação do dia foi "papai está no mundo dos blogs", a segunda, "casos e anedoctas", e, a terceira, "AGUIA DE OURO", esta é a quarta.)

(A quinta, e última, trata-se de um caso real... verei como formular, mas pretendo publicar, ainda hoje.)

(G.)

AGUIA DE OURO

Certo homem, viajante, em peregrinação, entrou por uma cidade onde todos os letreiros de lojas eram escritos com graves erros de ortografia. Parou, afinal, depois de percorrer pela cidade, defronte a um letreiro maravilhoso: "AGUIA DE OURO". "Águia de ouro!", pensou, "apenas UM erro: a falta de um acento agudo. Vou entrar e parabenizar o dono do estabelecimento".

Assim fez. "Meus parabéns, sr. ... seu cartaz é o único na cidade inteira que está escrito de modo razoável!..." O dono do armarinho agradeceu muito ao viajante, dizendo-lhe que se alegrava em que tivesse gostado tanto de seu bazar, o "AGÚIA DE OURO".

(anônimo)

(casos & anedoctas)

Papai está publicando os casos dele, guardados na gaveta, e um amigo acaba de me enviar contos que ele tinha escrito, que deseja colocar num concurso de literatura (excelentes contos, digo, de passagem, os quatro que ele me enviou), começaram, portanto, óbvia mente, a surgir-me algumas anedoctas (no conceito usado pelos homens do mar de Mestre & capitão: o lado mais distante do mundo, com Russell Crowe e Paul Bettany...), e passo, portanto, a publicar alguns, a seguir.

G.

(papai no mundo dos blogs! :^)

Papai está no mundo dos blogs, agora!

Fortemente recomendado,
O BLOG DO MEU PAI! :^)

G.

quarta-feira, agosto 23, 2006

(razão pra jogar na mega-sena)

Já tenho razão pra jogar na mega-sena,
ou
Sonhar não custa nada... realizar o sonho custa um pouquinho

Tive um insight, hoje: se eu tivesse um helicóptero, poderia deixá-lo estacionado no heliponto do Parque dos Patins, na Lagoa, e poderia ir todo dia de ônibus pra lá, e de lá de helicóptero pra ilha onde fica a faculdade onde estou estudando, e onde pretendo vir a ser professor.

O segundo pensamento brilhante foi "quanto será que custa um helicóptero?"...

O terceiro foi "quanto será que custa abastecer um helicóptero?"...

=^. (...) ACEITO DOAÇÕES!!

:^)

gUGA, UGA
Rio

(^:_

sexta-feira, agosto 18, 2006

(recomendado com enfase)

História de Patópolis (Duckburg)
http://duckman.pettho.com/history/history.html

Enfaticamente recomendo a "história" de Patópolis, disponibilizada em inglês, para quem se interessar pelo assunto. (Há um link, também, na barra de links, à direita, um pouco abaixo.)

Cordial,

G.