sexta-feira, maio 26, 2006

Os "gostarias" do guga, & outras coisas

Gostaria de escrever algo...

Nada como a máquina de escrever! (É melhor que o compe, em algumas circunstâncias, pois ainda uso correio, e é mais ágil do que a mão, por estranho que pareça. À mão, só a assinatura: "de próprio punho, Guga!")

Gostaria, contudo, de escrever algo aqui, hoje. Não tenho muito o que escrever. Sem novidades :^x . Fivelas... Bom, tenho escrito bastantes backgrounds de estórias, e gostaria de poder passar algo, mas só posso quando tiver material pra publicar, e background de estórias não é, senão, uma parte boa do trabalho não realizado: escrever as estórias é o que dá trabalho. A parte que dói.

(Como escrevi anterior ocasião, é uma boa dor... Mesmo assim, é estranho que eu a evito, pois ... nunca quis ganhar dinheiro de estórias, mas apenas de latim, que foi o que estudei, muito embora tenha entrado na faculdade porque queria ser escritor...)

(E fazer dinheiro com livros é algo que gosto, quero dizer, no mercado livresco... Mas estou sem brechas, de modo que deixo de lado, por hora.)

Gostaria de ter um helicóptero, mas esse é o "gostaria" que não se realiza. Pelo menos não no que me tange.

Sei que, há alguns anos, diria "gostaria de tanger instrumento de corda, mas esse é o 'gostaria' que não se realiza"... Realizou-se. Não foi *grande_feito* meu, mas realizou-se. (Coisas que as pessoas chamam, não incomum ocasião, de "coincidências da vida", ou, num nível mais ... sublimesco... "amor à primeira" ... observação de modo de afinação.)

COMO EU ME APAIXONEI PELA MANDOLE

Foi assim: eu sempre sonhei em produzir som ... harmonioso, em o que eles chamam "violoncello". O 'cello, como o violim, são instrumentos não temperados, e seu manejo é, para mim, impossível!... Era. Mas não é algo fácil de se imaginar. Bom, peguei o manual de mandole (que as pessoas chamam de "bandolim"), e comecei pelas primeiras páginas. Dizia "o instrumento tem a mesma disposição de cordas do violim". :^)) ora!, fiquei entusiasmado! Pensei, "posso começar pela mandole, e depois, no futuro, experimentar passar para o 'cello!" (pois o 'cello e o violim são parentes, e têm a mesma disposição de cordas, pelo pouco que sei).

Assim fui a uma loja, e pedi um ... "bandolim". O rapaz me veio com um, todo satisfeito, pensando "ele vai experimentar"... Eu peguei, abracei, olhei, e disse "vou levar!" Ele me perguntou: "v-você não vai experimentar? Você está tendo aulas?" Disse eu: "Não." Ele, "quer levar um manual?" & eu, "não, obrigado. Só o instrumento" (e o diapasão, e a palheta, que eu tinha pedido também). Ele olhou pra minha cara, como quem não entende nada. Talvez ele não entenda amor à primeira vista.

A mandole é, contudo, acredito ... bem diferente de uma ... amiga. (Pois faz muito tempo que não tenho uma amiga.)

(Medieval mente falando.)

...

Gostaria de ter uma amiga nova.

quinta-feira, maio 18, 2006

(exposição)

Tal@* blog do
http://360.yahoo.com/olivieri_gustavo

(Expo' de alguns desenhos meus, de meados do ano passado, temas navais.)

G.

*Take a look at

domingo, maio 14, 2006

(programação para o inverno)

(Coisa de carioca.)

Veio um conhecido, de outras paragens, ficar uns dias aqui, em casa. Claro, como todo... "turista", ele quis conhecer o Rio. Como estava meio chuvoso, propus que fôssemos ao Jd Botânico, ao invés do Pão de Açucar, ou do Corcovado, porque, pelo menos, o prejuízo ia ser menor. (Não vale a pena ir aos morros com o tempo fechado.)

Pra meu deleite, descobri um novo jardim botânico! (Coitado, meu amigo não aproveitou tanto assim...) Fiquei maravilhado com os tons outonais do jardim. Decidi que passarei a ir ao ... voltarei a ir ao Jd Botânico periódica mente, mesmo no inverno, mesmo com chuva, pois o ambiente é agradável mesmo com chuva. (Desde que se leve guarda-chuva, e se vá com um calçado apropriado.)

Quanto aos amigos que, por ventura, venham "cair" no Rio de Janeiro... Evitem, se puderem, os meses de chuva. Acho que não vale a pena. Só pra quem mora aqui, ou aqui vem com freqüência.

~*_

cores & blogs

Para cores, daqui por diante, consulte o outro blog. Este aqui está preto e branco, desde que voltou a ser editado. (E até eu aprender os códigos em html pra cores...)

Cordial!

G.

(fora o que eu não me lembro?)

Fora o que me esqueço... Não, não é bem isso. É que eu tinha anotado outra coisa, pra escrever. Deixa' procurar. [momentos]

[ponto parágrafo]

[intervalos comerciais... não, comerciais não]

Sim! Publico, ora, a seguir! :^)

INTRO', conclusa

quarta-feira, maio 10, 2006

Definição romana de "estudo"

Studeo, studere, tem comum definição como ócio dedicado. Dedicação de tempo livre. O homem romano considerava que estudar era um modo de aplicar o tempo livre, em algo útil.

Será o estudante ocioso ou trabalhador? Ora, estudar dá trabalho. Quem estuda bem o pode dizer. Exige tempo dedicado a uma disciplina. No meu caso, pelo menos, isso se aplica. (Tenho uma disciplina, à qual me dedico, e tenho um hobby. Meu hobby não me dá trabalho. Minha disciplina sim.)

Muitas coisas eram diferentes, nos dias da "grande Roma"... Por exemplo: 1. para o homem romano, um homem se chamava "adolescente" até os 30 anos, e, depois dos 30, então sim, era "adulto"; 2. um homem que trabalhava na iniciativa privada da Roma dos dias de Augusto, de Tibério, era chamado "servo", e não tinha alguns direitos de legislação, por outro lado, naquela época, o homem como ser humano era mais humano do que o homem deste tempo ... mecânico. Hoje, o trabalhador, "servo", tem no ideal do patrão, máquina como modelo de eficiência; 3. "batizar", palavra grega, tinha sentido de imergir/submergir, e ainda não tinha sido confundido com nomear/dar nome; 4. o dia tinha cerca de 12 horas, e era marcado com uma haste, sobre um bloco de pedra, em dias de sol; 5. as cortinas de teatro eram erguidas, de baixo para cima, como pálpebras de crocodilo; 6. a cidade era grande, pra uma cidade que não tinha metrô, nem telefone, nem internet; 6&1/2. a cidade não tinha nem metrô, nem telefone, nem internet, mas em compensação era menor do que as cidades deste tempo; 7. VOCÊ SABIA que o mês romano não era segmentado em semanas?: pois não, mas em dias iniciais, dias meados (os idos) e a segunda quinzena (a que chamavam as calendas do mês seguinte). Sim, os romanos da grande Roma eram homens em contagem regressiva.

Eu, Gustavo, estudo Roma. Precisa que se goste disso, pra estudar, mas descobrem-se algumas coisas interessantes.

Estou me dedicando a um escritor didatista, chamado Titus Liuius (Tito Lívio). Lívio escreveu uma coletânea de textos a que entitularam Ab Vrbe condita, que se traduz como História de Roma. É uma excelente coletânea de o que os romanos consideravam história de sua cidade, e a obra integra os mitos da fundação, com alguns fatos que sobreviveram ao longo da história. Historiadores questionam se Roma foi em verdade fundada por algum homem chamado Romulus. Para Lívio, isso não era uma interrogação, mas uma crença. De tal modo que o Ab Vrbe condita era ensinado nas escolas e pelos tutores, desde sua difusão.

Depois de Lívio, pretendo ler historiadores. (C. Suetonius, C. Sallustius, M. Ualerius Maximus.)

(Ouvi falar de Tacitus, mas não devo incluí-lo à lista. É bom à sã dedicação à disciplina que seja dado um passo de cada vez.)

(mei' abatido)

As aparências enganam?... Pra quem as usa pra tal, penso que sim. (Quero dizer, é possível enganar através das aparências. Procuro não fazer isso.)

Ando meio abatido. Ritmos intensos. Cansaços desnecessários. Cansaços necessários. Cansaços descenessários compensatórios, mas que mesmo assim cansam... :^)

É bom estar cansado. Outras coisas são difíceis. (Não ter recompensa financeira por alguns tipos de cansaço.)

(Por isso, paralela ocasião a isso, estou procurando solução para minha situação financeira, e tenho algum plano, que não devo, contudo, escrever em internet... Penso que isso é compreensível.)

Os ânimos dos amigos que se importam fazem real mente muita muita diferença! Obrigado à amiga que me escreveu, pra me alegrar. Só de ler seu e-mail, eu me senti melhor. Sua amizade é muito importante. :-)

Escrevo mais,

escrevo em particular.

Aos viandantes,

HAVE VIATOR
VALE VIATOR

õ>

PS's

Déborah, quando vier ao Rio, dá um oi! :^,

Gerá, manda fruuuuuuuta!!! :^) Mas as coisas vão bem, do lado de cá. Se cuida!

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câmbio @ pa's_home

segunda-feira, maio 08, 2006

(torcidas pelo meu céu de maio)

Como gostaria de entrar num helicóptero, e ligar os engenhos! Aaaargh!

Nasci pra pilotar helicóptero! Quem sabe um dia?... Eu consegui vir a tanger instrumento de cordas, afinal de contas, e tenho em Rabèc, minha mandole, uma excelente companhia nas horas de fazer nada... Quem sabe um dia, arranjo uma segunda casa: meu helicóptero! :^)

Chamar-se-á Esfeco Tércio, se for o'scuro, será Abobrão, se for de alguma cor viva. Se for azul, terá nome de milhafre, pois milhafre será. Se for verde, não sei que nome lhe darei, mas terá de ser nome de soldado, mesmo que não o seja. Talvez se chame o nome do filho de Aquilino, se for verde. Talvez Robin Hood.

Tenho vontade de ir pra lagoa do Rio de Janeiro, entrar em meu helicóptero, e ligar os engenhos, sem preocupação alguma do gasto com combustível... Será possível?... Será ... que resolve?

Certo que não, me diz algo, lá dentro. Outro algo diz, "guga: carpe diem".