sábado, setembro 30, 2006

A princesinha Mim

LITTLE PRINCESS MEE
By J. Ronald Tolkien

(A poem from 'The Adventures of Tom Bombadil')


Little princess Mee
Lovely was she
As in elven-song is told:
She had pearls in her hair
All threaded fair
Of glossamer shot with gold
Was her kerchief made,
And a silver braid
Of stars about her throat.
Of moth-web light
All moonlit-white
She wore a woven coat,
And round her kirtle
Was bound a girdle
Sewn with diamond dew.

She walked by day
Under mantle grey
And hood of clouded blue;
But she went by night
All glittering bright
under the starlit sky,
And her slippers frail
Of fishes' mail
Flashed as she went by
To her dancing-pool,
and on mirror cool
Of windless water played.
As a mist of light
In whirling flight
A glint like glass she made
Wherever her feet
of sliver fleet
Flicked the dancing-floor

She looked on high
To the roofless sky,
And she looked to the shadowy shore;
Then round she went,
And her eyes she bent
And saw beneath her go
A Princess Shee
As fair as Mee:
They were dancing toe to toe

Shee was as light
As Mee, and was as bright;
But Shee was, strange to tell,
Hanging down
With starry crown
Into a bottomless well!
Her gleaming eyes
In great surprise
Looked up to the eye of Mee:
A marvellous thing
Head-down to swing
Above a starry sea!

Only their feet
Could ever meet;
For where the ways might lie
To find land
Where they do not stand
But hung down in sky
No one could tell
Nor learn in spell
In all the elven-lore

So still on her own
An elf alone
Dancing as before
With pearls in hair
And Kittle fair
And slippers frail
Of fishes' mail went Mee:
Of fishes' mail
And slippers frail
And Kittle fair
With pearls in hair went Shee!

DILEMA

DILEMA
&
tormento do ... amor?

Poderia alguém ser o que não é
por causa de ôutrem?

Poderia Lilìo' tornar-se Migloecczje
mi' amada, mi' querida..
"mee most expected disaster"?

Ó vida! Ó azar!, ... por que
me não deixais
em paz?!

& eis que xingo meus botões
com ênfase et vehemência.

sexta-feira, setembro 29, 2006

(2. desistindo de Migloecczje)

INTRO'

Não posso dizer que desisti de Migloecczje Lilìom von Unco,
ou que desistirei...
mas digo isto: está difícil! (...)


POEMA I

Eu não deveria ficar assim
arrasado
a cada vez que Lilì'
me trata assì'...
me xinga
e me maltrata
como se eu fosse
o lixo deste mundo
o mais podre,
como se eu fosse
menos do que o pó
ou escória sobre enxofre
ardente.. .
_ enxofre:
é isso o que ela produz
em meu coração
com cada ... ato desses
_ &
exatamente isso o que eu
produzo no íntimo de meu deus
cada vez que.. .
_ malògro

Odêio essa garota!

(...)


POEMA II

Como é uma garota capaz de estragar
um homem?

Pessoa há que não se quer deixar
ser feliz. Migloecczje Unco é uma delas.

Acho que devo casá-la com outro,
pois, depois do que ocorreu,
só um milagre pode fazer algo
acontecer,
_ & eu não vou ter NADA com isto.


CONCLUSÃO

"mas digo isto: está difícil"...

Espero não sobreviver
para ver tornar-se a situação
algo MUITO difícil.

(1. desistindo de Whiteslippers)

(Um poema que escrevi
sobre a moça Sapatinhos-brancos,
certa vez, quando desistia dela...)


LAMENT or LAY

How bitterly do I miss
Whiteslippers
my love
my secret happiness
my most expected disaster

She is not coming here today
oh no: it's not for her that I wait
not today

However _ it's for her that I long
and linger
in the dust of my own ruin
in the oblivion of every little amount of accontable happiness
tha I could ever have
had

quinta-feira, setembro 28, 2006

Migloecczje

Será que desta vez poderei ser eu feliz?
Será que poderia?
Será que haveria ela de inclinar-se
_ para mi'?
Será que é possível ser feliz? -- duvido,
_ & chòro,
pois gostaria de ter sido.

quarta-feira, setembro 20, 2006

O sabe-tudo

Ou "Que pensa o sabe-tudo"
ou ainda, "Respostas para todas as perguntas"
& ainda... "O genial estratagema de Brancaleone"

O sabe-tudo pensa: "de minha parte, continuo concordando com as palavras que dizem 'não é bom que o homem fique só' ".

G.
g.olivieri@bol.com.br

INSPIRAÇÃO, MUSA et COUSA AFIM

Por que não me ocorrem poemas, por quê?
Por que não me ocorrem poemas
quando mais deveria eu estar inspirado?
Onde está aquela que me deveria inspirar?,
onde está
quando mais dela necessitado deveria eu estar?
Está longe daqui, rodeada de elfos altos,
de ferrões armados em punho, à força de valentes soldados,
e eu? ... Sozinho.
PAX MÊCVM

Sobre a flor

"Sobre a flor"

Decidi procurar a flor para dar-lhe a flor
da Primavera, flor de papel à áspera flor
que desconheço ... e amo

segunda-feira, setembro 18, 2006

(parte II)

O dia está obscuro. Há nuvens no céu... evito ...
Evito as palavras que me destróem evito:
as que saem de minha própria boca, evito.
Por que será que sou assim? -- longa pausa
... Evito
Penso naquela que me poderia curar
pois as palavras que me curam dizem: "não é bom que o homem fique só"

quarta-feira, setembro 13, 2006

("Triste história do Guga")

(Ou "Pax et têcum")

Lá embaixo, as tocas estavam habitadas
e hoje, dias depois, ainda que inverno,
calor se faz, como inferno
e, com tudo, hiberno, penso, pois é a estação do frio,
e estou com insônia _ à plena -- e que plena! -- luz de dia.

Até as esmeraldas reluzem
nas copas das árvores
com uma tristeza de como quem não esperava
tal ... tais ânimos faltosos, e eu ...
os ânimos não faltam somente do sul, para estes trópicos.

Procurei aquela que me deveria curar
e seus espinhos me feriram fundo;
não a procurei e, como se armada de ferrão,
qual elfo às portas do paraíso,
impiedosa, me disse: "Bons Dias!"...

(Respondi, em vil latim... "pax et têcum".)

sábado, setembro 02, 2006

Setembro é mês de primavera

A Antártida continua exportando gelo para o Rio de Janeiro, segundo disseram alguns, em março... a partir de março. Mas o gelo pesado mesmo só nos alcança aos cariocas em fins de julho e agosto, e não é incomum termos nosso inverno na época que os geógrafos dizem que é a primavera.

Depois de ter vivido um tempo em país frio, foi com muito gosto que voltei para o Rio de Janeiro. Gosto de calor. Aboli o refrigerador-de-ar doméstico mais ou menos em 1995. Não gosto de ambientes artificiais, e sofro críticas, narizes-torcidos, e, às vezes, algum espanto, por andar com agasalhos no verão carioca: você entra num banco, num escritório e, hoje em dia, até em ônibus (!) e parece que entrou no inverno suíço! Frio?... Não, obrigado!